terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Vinícius de Moraes

Dialética

É claro que a vida é boa 
E a alegria, a única indizível emoção 
É claro que te acho linda 
Em ti bendigo o amor das coisas simples 
É claro que te amo 
E tenho tudo para ser feliz 
Mas acontece que eu sou triste...

Grotowski


O desconhecido nos coloca num processo de busca, estudo e confronto, resultando o autoconhecimento. É muito importante não visitar velhos caminhos em que já se tem familiaridade, pois este nos impede de correr riscos e criar. 

domingo, 30 de dezembro de 2012

Boa noite...qto tempo não passo por aqui...ando num período de drásticas mundanças, visuais, comportamentais e de alma. De cara, devo dizer que estou menos tolerante e mais confiante.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

FUI

Fui sua chaga

Seu nó

Sua algema

Fostes pra mim

Alma gêmea

Fui seu suplício

Seu caos

Prejuízo

E você o maior dos meus vícios

Fui seu veneno

Nocivo

Pedra no seu caminho

E você o meu ninho

Fui seu engano

O maior dos seus erros

O pior caminho

Fostes pra mim o princípio da estrada

Que de tanto caminhar

Fez um calo na minha pata

E esses mesmo pés cansados

Agora descalços

Voltam pra você.








Acho que não é este ainda o nome da música, mas deixo assim por enquanto.

ENCONTRO DAS MÃOS


Essa música tem uma história legal. Uma pessoa muitíssimo especial pra mim, grande amiga, estava para casar e pediu que eu fizesse uma música pra cantar no casamento dela. Automaticamente já fiquei mirabolando a canção pra essa ocasião tão importante.

Ela me contou um pouco dessa linda história de amor: Eles namoraram alguns anos e depois de muitos erros e decepções, separaram-se. Ficaram (se não me engano) dois ou três anos afastados, cada um seguiu sua vida. Amadureceram na dor, e quando menos esperaram, Deus os reaproximou, pegou aquele amor que estava desgastado e morto, renovou e colocou de volta nos corações dos dois. Hoje estão casados, felizes e lindos. Deus abençoe vocês sempre!!! :*

Achei muita responsabilidade falar de algo tão sublime mas por fim foi até fácil, tive ajuda de uma compositora com a mesma alma e fluiu como um suspiro.

A música chama-se: “ENCONTRO DAS MÃOS”



QUANDO O AMOR ME ESCOLHEU

MEU OLHAR SE PERDEU

PROCURANDO VOCÊ

E EU VI NOS OLHOS TEUS

O REFLEXO DOS MEUS

LUZ NO AMANHECER

E EU NÃO SEI O QUE É MAIS SOLIDÃO

PUDE FLUTUAR COM OS PÉS NO CHÃO

NOSSOS PASSOS NUM CAMINHO SÓ

SENTIMENTO BOM QUE DEUS NOS DEU

A ESPERA QUE O AMOR TECEU

NOSSOS LAÇOS QUE VIRARAM NÓ

VEM SE VESTIR DO QUE EU SOU

NA ALEGRIA OU NA DOR

PELA RUA DO AMOR TODA ESTRADA É PERDÃO

CUIDA DO MEU CORAÇÃO

SEJA UMA ORAÇÃO

O ENCONTRO DAS NOSSAS MÃOS


sábado, 22 de janeiro de 2011

São Saruê


Essa música eu compus no dia 07/12/2010. Estava numa madrugada dessas sem sono e postei: " Onde foi parar o sono? " em seguida um rapaz respondeu "nas consciências tranquilas ou no país de São Saruê?". Já achei super interessante a resposta e muito curiosa por saber sobre São Saruê. Super interessante que o "País de São Saruê" é uma irônica referência a um cordel que fala de uma terra prometida. é na verdade um filme-documentário sobre a vida de homens e mulheres corajosos que vivem nas mais precárias condições e enfrentam as dificuldades que lhes são impostas. É um filme-denúncia, um tratado, um registro histórico, que valoriza o esforço daqueles que eram (e ainda são) prejudicados pela miséria.

--------------------


SÃO SARUÊ



Quando você partiu

Onde foi morar o sono?

Na casa das consciências tranquilas

Ou em São Saruê?


Quando você me deixou

Onde foi parar o sono?

Na casa do pecador

Ou na de quem não perdôou?


Inércia companheira

Quase vigília

Noite que precede o dia

Das festividades de Santa Maria

Vem enquanto é dia

Vem enquanto houver amor

Que é tão raro

Vem mas não demora

Porque eu só vou te esperar

Até o dia que o mundo acabar

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A BEM DA VERDADE

A BEM DA VERDADE


O silêncio

É a canção de ninar

Dos amores perdidos

É a dose de gim

Que restou

O fiado que nunca pagou

E a saudade rasteira

Fiel escudeira

É a filha

É o elo

Que fica…

A bem da verdade

Até estou bem de verdade

Mas sabe aquele detalhe que não sossega?

Aquela dor que não descansa

Aquela cruz que sempre pesa

O vazio que não cessa

A bem da verdade

Até estou bem de verdade

Mas você é aquele detalhe

Aquela dor fina que nunca envelhece

O primeiro e último pedido da minha prece.